5.0      Variações do Processo

 

O processo de Soldagem por Fricção pode ser basicamente dividido em métodos de soldagem convencionais e não-convencionais. Nas seções seguintes serão apresentadas as principais variações dos métodos convencional e não-convencional.

 

 

5.1      Métodos Convencionais

 

01 -       Configuração Básica

 

Na configuração básica, uma peça é colocada em rotação enquanto a outra é restringida de movimento. A ilustração do processo está na figura 02.

 

Básica

 

Figura 02 – Configuração Básica

 

02 -       Counter Rotation (Rotação Contrária)

 

Na configuração com rotação contrária, ambas as peças são colocadas em rotação, mas em direções contrárias. A ilustração do processo está na figura 03.

 

Counter Rotation

 

Figura 03 – Counter Rotation

 

03 -       Centre Drive

 

Na configuração do tipo Centre Drive, a peça do centro é colocada em rotação e duas soldas acontecem ao mesmo tempo visando um aumento de produtividade. A ilustração do processo está na figura 04.

 

Centre Drive

 

Figura 04 – Centre Drive

 

04 -       Twin Welds

 

Na configuração do tipo Twin Welds, a peça do centro é mantida estacionária enquanto as das extremidades são colocadas em rotação. A diferença deste processo para o anterior é que aqui as peças que rodam são as das extremidades. A ilustração do processo está na figura 05.

 

Twin Welds

 

Figura 05 – Twin Welds

 

05-        Radial Welding (Soldagem Radial)

 

Neste tipo de soldagem, uma peça com formato cilíndrico é soldada por uma combinação de forças de compressão e forças radiais a duas peças também cilíndricas de menor diâmetro. Este processo é muito usado para o reparo de oleodutos. A ilustração do processo está na figura 06.

 

Radial Welding

 

Figura 06 – Soldagem Radial

 

 

6.0      Defeitos Comuns

 

Em soldagem por fricção, os principais defeitos associados ao processo envolvem:

01 -     A deformação dos componentes - Figura 07

02 -     A falta de “fusão” dos materiais - Figura 08

03 -     A inclusão de filmes estranhos ao processo - Figura 09

04 -     A abertura de trincas mesmo durante o resfriamento da junta - Figura 10

05 -     Deflexão horizontal dos componentes que estão sendo soldados - Figura 11

 

 

6.1      Figuras:

 

 

Deformação

 

Figura 07

Deformação dos componentes

 

 

Falta Fusão

 

Figura 08

A falta de “fusão” dos materiais

 

 

Inclusão Filmes

 

Figura 09

A inclusão de filmes estranhos

 

 

Trincas

 

Figura 10

Abertura ou trincas na junção

 

 

Deflexão

 

Figura 11

Deflexão horizontal

 

Fonte

 

Departamento de Engenharia Mecânica – UFMG

Professor Dr. Alexandre Queiroz Bracarense

 

 

Wanderlei Alves da Silva – 12 de Março de 2006

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Grupos de Solda UFMG